Há dias venho pensando em você, pensando como éramos nós dois, nosso amor - tenho certeza que era amor -, nossos beijos, abraços e brigas e nossos 10 meses juntos. Vivemos como um casal de gente grande (penso dessa maneira), mas como o ódio anda lado a lado com o amor, tudo isso se converteu de maneira que hoje nem nos olhamos mais (não por mim).
Posso não dizer que você foi minha primeira namorada, mas foi meu primeiro e único amor (até agora). Com você, eu descobri o que é o união entre dois corpos, descobri o tanto que uma mulher deve ser valorizada, descobri o que é namorar de verdade e, o mais importante, descobri o que é amar. Nós nos ensinamos/aprendemos isso.
Por tudo isso, quando rompemos nossa relação, foi a pior coisa que, para mim, veio a acontecer. Fiquei melancólico, preso em casa (só faltou uma touca e uma roupa apertada para parecer-me um EMO, porque até o cabelo deixei crescer). Reconheci o quanto a vida vale - nada! -, o quanto podemos confiar numa pessoa e no quanto devemos aproveitar a vida.
Se perguntarem se me arrependo do que fiz pra esse namoro ter um motivo para ter fim, digo: Não! Não por eu ter traído com outra como muitos fazem (até porque eu não tinha pra que trair. Com um mulherão daqueles...), nem por ter brigado pra mandar ir pro meio do mundo (quis!). Mas, por não segurar minha 'homônios à flor da pele'; por ter mentido sobre mim, falando que era o que não sou, ou seja, contando vantagem; pelo orgulho, ciúmes, paixão de mais, possessão, grude [...]
Aprendi a controlar/mudar tudo isso e mais o que não citei. POR ISSO, não me arrependo de ter namorado com Samilla Souza Macedo.
Posso não ter ficado por toda a vida, como planejamos vezes e vezes. Posso nem mais falar com ela (estou tentando voltar à falar) etc. Mas aprendi muitas coisas importantes sobre 'a vida como ela é' e como deve ser tratada: com paciência, mais dedicação, saber amar, sem egoísmo etc, etc, etc...
E, como um amor nunca acaba...
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