quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E é assim...

Com um pequeno afeto que afeta a ambos, surge uma paixão em que se pode confiar de ambas as partes, de ambos os lados, dos dois apaixonados. Dizem que acontecem por troca de olhares, ou por gestos de um dos lados em que chame a atenção ou até mesmo através de um amigo. Mas, não tinha nada haver com troca de olhares, pois nem olhávamos um para o outro (pelo menos não eu). Não fiz nada que a chamasse atenção e nem nunca reparei nada em que me fizesse reparar alguma nela por meio de demonstrações de qualquer coisa. Acho que nem por amigos, pois somos de grupos amigáveis COMPLETAMENTE diferentes.

Posso, talvez, afirmar que seja por junção de outra família à minha, que só depois muitos anos, eu pude ter a oportunidade de conviver, mas não diariamente/mensalmente e nem de conversinhas, com esta maravilhosa pessoa que hoje eu estou a conviver diariamente e há mais de mês.

Posso dizer que a primeira vez que a olhei, nenhuma atração ou até mesmo desejo por ela fazer um dia parte da minha vida, eu senti. Até porque éramos, ou somos até então, de grupos diferentes. Vou explicar:
- Eu sou de um grupo mais moderno, de poesias e flores, de Pop Rock e até de Metal Rock, de um grupo de amigos sem modinha e sem seguir estilos do que passa na mídia atual, de resenhas sem álcool e daquela galera meio que presa, que só estão se soltando a partir de agora, depois dos 15 anos.
- Ela, de um grupo mais atual/colorido. Segue moda da mídia, de músicas EMOcore, franja na testa e olhos pintados, calça colada e por dentro dos tênis enoormes e fluorescentes. Pessoas que são acostumadas de irem a festas em outras cidades, muitas vezes sem os pais e de beberem muito (que não é o caso dela).
Mas, tudo bem. Sem preconceitos e sem mistura. [risos]

Dizem por aí que os opostos se atraem. Disso eu posso com clareza afirmar: atraímos-nos. "Foi tão assim, sabe?" Em um lindo dia de sol, num sítio, eu todo estranho pulando na piscina de sunga, só o couro e o osso, nem ligando pro que tava em volta, enquanto ela tava lá, sobre a sombra da cabana e cantando com seus tios e tias que tocavam e também cantavam. Por estarmos entre família, entre a minha e a dela que se formaram uma, eis então que surge um trabalho pelo dom da fotografia que tem minha enteada (que nada mais é do que a cunhada do tio dela), que era de fazer as fotos do seu aniversário de quinze anos. Então, a minha enteada me chamou para fazer as fotos com ela (book).

Daí, até então, a gente nunca tinha se tocado, ou ao menos falado um "Oi" um pro outro. Como se é natural da natureza: os dias se passaram. Ao dia se chegou a que fui a casa dela para fazer essas fotos. Comecei a sentir algo que há quase ou mais de três anos não havia sentido. Falo sério mesmo. A última vez foi por essa da escrita que está no post a baixo.

Depois de algum tempo, três dias antes do seu aniversário, eis que surge um convite da própria, para eu ser seu "Príncipe" na sua festa de quinze anos. Antes disso, já nos falávamos através da Internet, mas muito pouco. Timidez de uma parte falta de internet e tempo da outra. Neste dia do convite, eu aceitei logo de cara! Foi à pergunta lá e a resposta cá (pá pum). Então, começou os abraços, o suor pingando das mãos geladas que eu segurava, dos abraços (é. De novo). Acho que ela tinha percebido que eu queria mesmo algo a mais depois de minha resposta imediata e direta, e eu a mesma coisa depois dela me perguntar se eu queria ser seu Príncipe na noite especial.

Realmente, a química rolou na hora da valsa, um selinho* aconteceu dentro do quartinho e um beijo nas escadas sem parar de subi-las. Uma coisa estranha, realmente! Fiquei até a hora em que todos os convidados saíram e levei-a até o carro pra ir embora. O único problema é que fui sozinho para minha casa às 04:20am com aquela roupa de festa de gala. Tudo bem, o salão onde ocorreu a festa era de frente à minha casa (era só atravessar a rua).

Noutros dias nos encontramos, e neles todos nos beijamos com aquela incerteza de ambos de que se um ainda queria algo com o outro. Isso só foi até o dia em que ela teve a iniciativa de perguntar se eu não ia a pedir em namoro [comédia]. Daí, falei que se estava tudo certo dos dois lados, tanto da minha família quanto da dela, não tinha porque eu ainda não ter feito isso.

O único problema são os amigos coloridos dela que não gostam de mim e muito menos eu deles. Ficam enchendo ela falando que eu não presto. Mas tudo bem... Deve ser inveja porque tenho o cabelo que eles chapam e fazem escova pra ter.

The End.
Continua...!

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